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Hecho En Mexico

Inaugurado em 2011 no Itaim Bibi com a ideia de servir a verdadeira comida mexicana, O Hecho en Mexico é uma taqueria que contou com a consultoria da chef mexicana Lourdes Hernandez (famosa pela Casa dos Cariris, onde uma vez por semana oferece jantares super exclusivos mediante reserva) para montar o cardápio e treinar a cozinha do local.

O bar-restaurante está bem localizado na Renato Paes de Barros, ao lado do restaurante Pomodori – inclusive o serviço de manobrista é o mesmo.

Logo na entrada do restaurante você vê um corredor fundo que te leva ao salão interno grudado ao bar. Além desse espaço, também há um salão externo e um mezanino. A decoração é bem interessante e remete a cultura mexicana.

Mas vamos falar das comidas. Queríamos tirar a imagem “bombástica” que tínhamos dos restaurantes mexicanos, aquela onde você come um quitute visivelmente inofensivo que vira uma granada no seu estômago. Logo de entrada, pedi uma cerveja Dos Equis que, até então, nunca havia experimentado. A cerveja é boa e vem com um limão para tomar junto (não mata, eu garanto).


Resolvemos pular os nachos (os famosos salgadinhos de milho vem com guacamole, sour cream e chili) para conseguir experimentar outros pratos.

O burrito de fajitas (carne) chegou quente e bem servido. Veio acompanhado do típico vinagrete, mas não deixe de pedir o mix de pimentas da casa, pois são muito boas e leves. Dica importantíssima: peça-as assim que chegar (leia mais abaixo e entenderá o porquê).


Na sequência pedimos uma quesadillas de pollo (frango), quatro pedaços bem servidos acompanhados de vinagrete e guacamole.


Para concluir, buscamos um espaço no estômago – e olha que não foi fácil achar – para experimentar o taco. Pedimos um de pollo e outro de fajitas. A massa seguiu o original mexicano, ou seja, não era crocante como os de restaurantes tex-mex. No geral, o recheio de fajitas é melhor que o de pollo.


Apesar das inúmeras críticas lidas no Foursquare sobre a demora no preparo dos pratos, a cozinha nos surpreendeu, pois a comida chegou bem antes do esperado. Aliás, surgiu a dúvida se os pratos já não estavam pré-prontos, pois chegaram à mesma velocidade de um restaurante fast-food.

O atendimento é, sem dúvida, o ponto fraco do lugar, portanto reserve paciência redobrada. Pedimos o mix de pimentas da casa para o garçom antes mesmo de chegar o primeiro prato. Estávamos no início do segundo prato quando a pimenta chegou, após inúmeras cobranças. A justificativa da demora? Estavam procurando colherzinhas para servir as pimentas. Vimos um cliente fazendo escândalo no balcão por causa da demora no atendimento, mas ele se irritou e foi embora antes mesmo do garçom dar a devida atenção a ele.

A comida nos deixou tão satisfeitos que não deu para pedir sobremesa. Definitivamente, culinária mexicana é uma bomba no estômago. A conta ficou uns R$ 45 por pessoa sem contar o manobrista.

Apesar do ambiente agradável e da boa qualidade da comida, os proprietários precisam ficar mais atentos quanto ao atendimento dos garçons para garantir a sobrevivência do Hecho en Mexico. Restaurantes como Sí Señor e Chili’s (estilo tex-mex) já conquistaram seu espaço por manter um padrão de qualidade com bom atendimento em ambientes agradáveis.

Rua Renato Paes de Barros, 538, Itaim Bibi

 
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Publicado por em maio 21, 2012 em Mexicana

 

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Bargaço

O Bargaço é um famoso restaurante baiano de São Paulo, o qual eu tive a oportunidade de conhecer num jantar com um grupo de colegas do trabalho.

O restaurante está muito bem localizado na Oscar Freire e ocupa um bom espaço. A decoração interna remete a encontrada em hotéis e restaurantes no Nordeste, com bambus, objetos de palha, cerâmica e barro, porém nada luxuosos ou atuais. Uma reforminha seria muito bem vinda, principalmente nos banheiros, que pararam nos anos 90.

Como o restaurante recebe muitos estrangeiros devido a sua culinária típica brasileira, o atendimento no geral é muito bom. São muitos garçons, igual numa churrascaria. Na nossa mesa, por exemplo, havia uns cinco garçons para atender 18 pessoas.

Como estávamos num grupo grande, começamos pedindo diversas entradas. As patinhas empanadas de caranguejo estavam boas, apesar de minúsculas. O acarajé estava um pouco forte (existe acarajé suave?) e o lagostim grelhado estava saboroso. O melhor dentre as entradas foi a ostra, sem dúvida. Bem frescas (ainda bem!), acompanharam muito bem o molho de catchup e o limão siciliano.

Como prato principal pedimos uma das moquecas baianas do cardápio – a mista – que tem peixe, frutos do mar e lagosta. A porção chega à mesa fervendo e serve muito bem quatro pessoas. Como já tínhamos comido um pouco, serviu bem seis pessoas.


Importante lembrar que moqueca baiana é muito mais pesada que moqueca capixaba, pois nessa última não vai leite de coco nem azeite de dendê, o que faz uma baita diferença. Apesar de muito saborosa, não passei da segunda porção.

As sobremesas não fogem do básico, como pudins, cocada e sorvetes. Escolhi o pudim de tapioca, mas não chegou aos pés do Lá da Venda. Além de o pedaço ser minúsculo, o pudim estava muito escuro e com a tapioca dura.


No geral, o Bargaço lembrou muito uma churrascaria no atendimento, no ambiente e nas sobremesas. Quanto aos pratos, estavam muito bons e mereciam maior destaque, principalmente no cardápio, que também parou no tempo. Se não estiver acostumado com comida baiana, vá com calma no azeite de dendê.

Assim como a comida, a conta foi bem pesada, em torno de uns R$ 150 por pessoa.

Rua Oscar Freire, 1189, São Paulo e em outros 3 estados

 
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Publicado por em abril 8, 2012 em Baiana

 

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Primo Basilico Pizzaria

Famosa pizzaria de São Paulo, acabamos indo conhecer a Primo Basilico quando nossos planos para uma nonagésima visita ao Quintal do Bráz não deram certo. Feliz decisão.

Muito bem localizada, próxima da Vila Madalena e Rebouças, a pizzaria tem uma aparência bem simpática por fora, mas é por dentro que ela se destaca. A decoração é impecável, dos itens nas paredes ao prato onde você come. O ambiente é muito gostoso e bem arejado, excelente para jantares sem hora para acabar, o que acaba gerando uma fila de espera considerável nos fins de semana. Como era uma segunda-feira, havia poucas mesas ocupadas e foi fácil escolher a de nossa preferência.

O atendimento foi bem atencioso, porém é incerto garantir que esse é o normal do restaurante, pois era uma segunda e a casa estava quase vazia. Em breve voltaremos à pizzaria num sábado e atualizaremos o post com novas impressões.

Apesar de ter aquelas típicas entradas de pizzaria (burrata, pão de linguiça etc), preferimos ir direto à pizza. Na opção grande, é possível escolher até três sabores, o que é ótimo para descobrir a sua preferência. A pizza chegou quentinha e crocante, com boa apresentação. A Caprese (a minha preferida) é idêntica à sua xará do Bráz: pizza de mussarela com uma rodela de tomate, mussarela de búfala fria e pesto de azeitona preta, com uma folha fresca de manjericão. A combinação mais perfeita que já inventaram de sabor.


A Basílica leva tomates cerejas com um pesto de rúcula numa base de mussarela.


O terceiro sabor, não menos saboroso, foi de cogumelos shiitake.

O queijo é de qualidade e pouco gorduroso, sem queimar a boca. A borda é crocante e fina. A massa da casa também é fina e fácil de cortar.

Pedimos tiramisù de sobremesa, mas poderíamos ter dispensado se soubéssemos que a receita não seguia o clássico. Peça um bom café para terminar seu jantar com chave de ouro.

A conta ficou uns R$ 50 por pessoa sem estacionamento, um bom custo vs. benefício.

Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1864 – Pinheiros

 
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Publicado por em abril 8, 2012 em Pizzaria

 

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Temakeria e Cia.

Já tinha passado várias vezes em frente ao restaurante Temakeria e Cia. na Alameda Santos e sempre tive vontade de entrar, pois quase sempre o restaurante está lotado na hora do almoço.

Num dia que estava fazendo curso na Paulista, resolvi almoçar algo rápido e leve e então decidi conhecer a temakeria.

O lugar é um desses restaurantes japonês moderninhos, fachada envidraçada, salão frio, meio escuro e com decoração em preto. Predominava jovens e descolados, além de alguns executivos.

Comecei com o que deve ser carro chefe do restaurante: temaki completo de salmão. Como já era de se esperar, o temaki chegou mais rápido que um lanche no McDonald’s, com a diferença de que o lanche do McDonald’s teria chegado mais fresco. O salmão parecia processado, moído e misturado junto com a maionese, o que deixou o sabor confuso, sem conseguir distinguir o que era o quê. Sem contar que o temaki se desmontou quase que inteiro na minha mão. Falta de preparo do sushiman ou modo de preparo do temaki? Fica a dúvida.

Resolvi então pedir um prato complementar para fechar meu almoço e optei por alguns hossomakis de salmão. O prato demorou um pouco menos para chegar, para meu espanto. Embora estivesse melhor que o temaki, estava claro que os hossomakis foram preparados com bastante antecedência, pois o arroz estava com uma aparência bem empapada.

O atendimento é rápido, assim como a velocidade que a comida chega para você. Até entendo a estratégia do restaurante de atender o máximo de pessoas possíveis num dos locais mais concorridos da cidade, mas se é para comer comida japonesa pré-pronta, prefiro pedir delivery.

Com um refrigerante e os dois pratos, gastei uns R$ 35, o que não teria sido caro se o temaki, ao menos,  fizesse jus ao nome do lugar.

Alameda Santos, 1187 e mais 5 endereços

 
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Publicado por em fevereiro 13, 2012 em Japonês

 

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FrangÓ

Depois de ouvir tanto sobre o bar FrangÓ, na Freguesia do Ó (daí o seu nome), resolvemos ir conhece-lo.

O bar não está localizado tão próximo da Marginal Tietê como pensávamos, mas pelo menos está num miolinho perto de vários outros bares e do lado da Igreja Matriz da Freguesia.  O estacionamento próximo ao bar é bem caro para a região, R$ 20 para um carro médio, mas como o bar não tem convênio com estacionamentos e não oferece serviço de valet, você não terá outra opção. O bar estava bem cheio já às 20h, mas ainda foi fácil conseguir uma mesa pequena.

Lá dentro é quase um labirinto. O bar é uma casa grande onde cada cômodo tem mesinhas com grupos bebericando e petiscando. A parte de cima é mais abafada, oposto da parte inferior (com dezenas de mesas) onde ficamos. O local é todo decorado com rótulos de cerveja. Existe um cardápio com diversos rótulos nacionais e internacionais, desde a tradicional Original até long necks gringas acima de R$ 290. Há ainda as “seleções”, ou seja, uma quantidade de rótulos por certo valor, o que é bem legal para os degustadores e experts da bebida.

Tudo estaria ótimo se eles tivessem estoque das cervejas do cardápio. Dos 8 rótulos que me interessei, apenas 3 estavam disponíveis. O garçom bem que tentou, mas é difícil justificar a falta de Heineken e Budweiser, por exemplo.

Optamos então pela alemã de trigo Erdinger que estava bem gelada e saborosa. Também experimentei o chopp Colorado com toque de mandioca, da fábrica artesanal de Ribeirão Preto, que apesar de saboroso não chegou muito gelado a mesa.

Para comer, optamos pelo carro-chefe da casa, a porção de coxinhas, que também fazem jus ao nome do bar. Recheadas com catupiry, as coxinhas tinham uma boa apresentação, mas não justificaram o preço da porção com 10 mini unidades (R$ 25). Esperávamos muito mais da coxinha, portanto, a coxinha do Veloso continua sendo a melhor coxinha de boteco de São Paulo.

Outro item do cardápio que sai bastante é a bem servida porção de frango a passarinho com alho (R$ 45). Só esqueceram de avisar o pessoal da cozinha que secar o frango depois de fritar é essencial para que não chegue tão oleoso ao ser servido.

Para finalizar, experimentamos um rótulo estrangeiro diferente. O garçom me indicou a pilsen Tcheca Pilsner Urquell, 1ª cerveja Pilsen do mundo, datada de 1842. A garrafa de 500ml saiu por R$ 26, mas o sabor encorpado compensou o preço.

O público é bem diversificado, composto por crianças, grupo de amigos e famílias.

O atendimento segue o mesmo modelo de muitos bares de São Paulo. Os garçons atendem várias mesas ao mesmo tempo, então não têm muita paciência em dar explicações, o que é um pecado num bar que tem um cardápio tão variado de cervejas (talvez seja esse o motivo de não terem rótulos básicos no estoque). Um treinamento sobre os rótulos para os garçons não seria má ideia. Podemos notar que o bar tem como estratégia demorar em trazer a porção, o que faz com que você beba mais. Até a pimenta (marca Bravo) é forte o suficiente para que você acabe com o chopp em uma golada só.

A conta saiu uns R$ 89 sem contar o estacionamento, um pouco caro pelo que foi oferecido.

Largo Matriz N. Senhora Ó, 168, Freguesia do Ó,  São Paulo

 
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Publicado por em janeiro 30, 2012 em bar

 

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KOI

O KOI é um restaurante japonês que, quando você passa na frente, não dá muita importância por não chamar atenção na decoração como o seu concorrente Aoyama, mas você mudará de opinião após uma refeição.

O restaurante funciona a la carte ou pelo sistema festival, que é parecido com o rodízio, mas eles só trazem o que você pedir do cardápio. O festival inclui algumas entradinhas (apesar de gostosas, não perca todo seu apetite com elas), pratos frios, pratos quentes, uma sobremesa e até chá verde no final. Há alguns itens não inclusos, como ovas e lula, e outros com quantidade limitada, como o sashimi (10 fatias por pessoa). Não deixe de pedir um temaki, muito bem servido e deliciosamente fresco.

O KOI se diferencia nas suas invenções (pouco nipônicas, mas muito saborosas) de uramakis, hossomakis, hot rolls e sushis. Os hot rolls vêm sempre quentinhos (e isso não é redundante se você conhecer outros rodízios por aí) e o Felipão vem com um leve toque de tabasco. Dentre os rolls frios, os de acelga são muito saborosos, mas o Luizinho é para aqueles que AMAM salmão (enrolado e recheado com salmão).

Apesar de menos elaborados que os pratos frios, os quentes também vêm caprichados da cozinha e merecem um espaço do seu estômago. A porção de shimeji é individual e vem bem quentinha com um toque saboroso de cebolinha e os guiozas, fritos na hora, são recheados com salmão e não com carne de porco, como a maioria dos rodízios. Se pudermos dizer que o KOI tem um ponto negativo, sem dúvida será para o yakissoba e para o harumaki (vulgo rolinho primavera). Apesar dos ingredientes do yakissoba estarem sempre quentinhos e muito saborosos, eles erram a mão na hora de fritar o lámen, o que acaba deixando-o duro, como é possível checar na foto. Já o harumaki vem em unidades bem pequenas com muito óleo e pouco recheio.

Se ainda tiver espaço para a sobremesa, você terá três opções inclusas no festival: abacaxi com agar-agar, banana caramelizada ou trouxinha de doce de leite. Essas duas últimas opções acompanham uma bola de sorvete de creme e cobertura de doce de leite ou maracujá.

Se você comeu mais do que deveria (o que tem grande chance de acontecer), não se esqueça de pedir um chá verde para ajudar na digestão. É amargo para quem não está acostumado, mas quem gosta vai se sentir finalizando sua refeição com muito prazer.

O KOI tem várias unidades, mas a que analisamos é a da Rua Pavão, em Moema. Numa casa com decoração tímida, você dará de cara com o balcão de sushimen logo na entrada. O salão não é muito grande, mas tem várias mesas bem distribuídas e com bom espaço entre elas. As cadeiras são pequenas e com encosto baixo, o que pode gerar incômodo para alguns. Os atendentes são bem atenciosos e trazem tudo o que você pede, mas tenha paciência nos sábados, quando a casa está mais cheia. Já vimos o Eduardo Guedes (apresentador da Record) almoçando lá com sua esposa (filha do Ivan Zurita), o que normalmente demandaria mais atenção dos garçons, porém o atendimento foi o mesmo para todas as mesas, sem distinção. Ponto extra para eles.

Vale se você estiver buscando um rodízio de qualidade mais ocidentalizado e por um preço justo. O festival por pessoa saiu por R$ 58.

Rua Pavão, 326, Moema/SP e mais 3 endereços

 
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Publicado por em novembro 13, 2011 em Japonês

 

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Chegamos!

Depois de meses pensando em algum nome para o blog, enfim chegamos ao que nos agradou: Paladar à Mesa! Esse nome reflete exatamente o que queremos passar no blog: um lugar onde possamos contar nossas opiniões, baseado no nosso paladar, sobre os locais onde comemos, bebemos e experimentamos.

Portanto, nesse blog você encontrará fotos e, principalmente, opiniões, sejam elas positivas ou negativas, sobre os locais que passamos.

Já temos um bom arquivo de fotos e comentários prontos na cabeça, basta ter tempo de postá-los todos aqui (farei o meu melhor).

Diferente de outros blogs sobre comidas que encontramos pela net, o Paladar à Mesa vai te dar opiniões sinceras sobre os locais, sempre analisando todos os detalhes, como ambiente, comida, atendimento etc.

Bem, em breve o primeiro post: restaurante KOI, um dos meus preferidos!

Abraços e que tenhamos um excelente começo.

 
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Publicado por em novembro 2, 2011 em Paladar à Mesa

 

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